Tourada

Primeiro que tudo quero pedir desculpas por erros que possam estar aqui, saltos no texto, erros ortográficos, etc. Mas dado o meu cansaço já é uma sorte eu poder por isto... Comentem!

Olha já essas mentes a funcionar! ‘OH!! Tinha que vir este parvo!’ E não é que venho mesmo? E não é que pela maior das coincidências vou mesmo falar do assunto que pus no tópico do post?? Estranho não?... Pois venho mesmo falar de tourada. Este assunto tinha que ser um dia falado, e mais importante que isso: tinha que ser eu a falar! Não por ser eu, mas mesmo só por eu ter uma opinião que até me agrada a mim próprio! LOL! Mas continuando, sem perder o fio à meada (o que se torna difícil na minha cabeça mas...!): Eu sou contra as touradas! Epá, sou contra!
Porém sou a favor de uma certa parte da tourada para dizer a verdade... A pega é algo que sempre me fascinou! Senão pensem: é a única e última oportunidade que o touro tem de se vingar da raça humana antes de ir para o paraíso dos animais mártires da vida...
Mas pronto... Em primeiro lugar, eu sou um científico, e como tal, sei que todo e qualquer ser vivo que tenha sistema nervoso sente dor, é susceptível a sentir dor! Tem terminações nervosas até à epiderme, logo, sente! E sente dor! Ora partindo da ideia básica da tourada: Cravar o pobre do animal até ele se esvair em sangue no meio da praça de touros (arena para os aficcionados...enfim!), parece-me Mais que óbvio que um touro sinta dor durante os seus últimos minutos de vida...atenção, friso bem: PARECE-ME! A mim! Mas que percebo eu disto não é?...
Vamos agora à visão do aficcionado: que está lá bem no alto a ver um carapau de corrida montado em cima dum cavalo a espetar farpas no touro. Ora ele nada tem a temer...mas se repararem bem: Nem os gajos que vão montados em cima dos cavalos têm que temer coisa alguma (e calhando ainda são os que ganham mais!)! É só preciso saber montar razoávelmente bem de maneira a que nos possamos desviar do touro (nada que 3 anos a conviver e socializar com os betos no Monte das Flores, todos os fins de semana, não resolvam...). E nunca tive tanta certeza do que vou afirmar: os gajos montados nos cavalos são MARICAS! Não é um acto de cobardia ir para cima dum cavalo e dizer que vão ‘enfrentar’ o touro, não estando sujeitos nem a um décimo dos danos que os pobres cavalos estão?? Afinal, o cavalo é seu escudo... E coitados dos cavalos também! Não fizeram mal a ninguém e lá estão também, todos amaricados, cheios de penas e penugens, rococós e baínhas? E como se isto não bastasse AINDA levam com o touro em cima! É preso por ter cão e preso por não ter! Bolas!!
Mas claro, tudo isto é pura Arte! É Arte e ponto final! Não me digam que não gostam de ver guerras em directo pela televisão?! Ou rebentamentos de bombas na faixa de Gaza! Não?? Não são ávidos pelo sangue inocente derramado?...
AH! (e continuando...) Mas o mais engraçado de tudo: depois vêm dizer que o touro é da ganadaria do Sr. Martins das Couves ali do Montijo, e que o touro é puro e cheio de raça! E como se tudo isto não bastasse, para ridicularizar mais ainda fazem entrevistas aos ‘dadores’ dos touros: é o belo dia em que o Sr. Martins das Couves aparece na TVI, na ‘Corrida Pela Corrente De Solidariedade A Favor Do Pequeno Anão Joshua’ (o filho de um emigrante Ucraniano nascido já em Portugal, fruto de 3 garrafas de vodka de penalti e de uma prostituta com um fundo genético menos generoso...). Enfim...haverá maior vergonha do que gostar de tal ‘espectáculo’?...

(escolhi Joshua por se tratar dum nome incrivelmente ridículo...foi de propósito!)