Aquela Espera...
Aquele Que Bloga @ quinta-feira, setembro 29, 2005
Haverá coisa mais frustrante e stressante que, após uma viagem de avião, esperar pelas malas no aeroporto? É provavelmente o único local do mundo onde centenas de pessoas, cruzam os braços em silêncio e paz total, a olhar para uma passadeira rolante vazia como se nada fosse, mas, no entanto, se nos olharmos exteriormente, verificamos que é de facto uma situação de inteligência inferior.
O tempo de espera das malas é definido, no dicionário, como um largo período de tempo, óptimo para se ler a bíblia como livro de bolso. De súbito, aparece a primeira mala, geralmente enorme, às flores e de um tio que vem connosco, como se que a lembrar às pessoas que a palavra “ridículo” também existe. As pessoas desatam, então, a falar umas com as outras a comentar os atrasos da companhia aérea, que é uma falta de respeito e tal e coiso. Aqui entra então o stressante. Mais um dos muitos colorários das Lei de Murphy: “Qualquer passadeira rolante que tenha uma mala nossa, terá a inteligência e autonomia suficientes para que a nossa mala seja uma das últimas a chegar…”. É desesperante ser a última pessoa aviada de mala. Somos obrigados a ter de olhar para todo um desfile de malas e quando a nossa chega já tivemos a oportunidade de ver ao vivo o catálogo Primavera 2005 da Samsonite e os modelos best-seller da Jansport da década de 90.
Mais uma pergunta vem por tabela ("es que viene a huevo"): “Se a passadeira tem inteligência, quais são os critérios que utiliza?”. As pessoas não se apercebem, mas eu acho que esses critérios têm base na foleirice e a primeira mala às flores que aparece é, nada mais, nada menos, que um grito de revolta por parte da passadeira. Ela mostra a mala às flores como quem diz: “Eu sou uma passadeira e esta é uma mala às flores”.
Tudo isto é fofo, comparado às situações em que aparece uma rapariga, estratégicamente escolhida, atraente, digamos, e diz a seguinte frase, de forma simpática: "A companhia aérea lamenta informar que as vossas malas, por motivos de logistica alheios à nossa responsabilidade, ficaram retidas em Calcutá. Tem uma máquina ali ao fundo do corredor de onde podem retirar um papel para reclamação da bagagem. Muito Obrigado". Ao que nós pensamos: "... puta!".
Aquele Abraço...®
O tempo de espera das malas é definido, no dicionário, como um largo período de tempo, óptimo para se ler a bíblia como livro de bolso. De súbito, aparece a primeira mala, geralmente enorme, às flores e de um tio que vem connosco, como se que a lembrar às pessoas que a palavra “ridículo” também existe. As pessoas desatam, então, a falar umas com as outras a comentar os atrasos da companhia aérea, que é uma falta de respeito e tal e coiso. Aqui entra então o stressante. Mais um dos muitos colorários das Lei de Murphy: “Qualquer passadeira rolante que tenha uma mala nossa, terá a inteligência e autonomia suficientes para que a nossa mala seja uma das últimas a chegar…”. É desesperante ser a última pessoa aviada de mala. Somos obrigados a ter de olhar para todo um desfile de malas e quando a nossa chega já tivemos a oportunidade de ver ao vivo o catálogo Primavera 2005 da Samsonite e os modelos best-seller da Jansport da década de 90.
Mais uma pergunta vem por tabela ("es que viene a huevo"): “Se a passadeira tem inteligência, quais são os critérios que utiliza?”. As pessoas não se apercebem, mas eu acho que esses critérios têm base na foleirice e a primeira mala às flores que aparece é, nada mais, nada menos, que um grito de revolta por parte da passadeira. Ela mostra a mala às flores como quem diz: “Eu sou uma passadeira e esta é uma mala às flores”.
Tudo isto é fofo, comparado às situações em que aparece uma rapariga, estratégicamente escolhida, atraente, digamos, e diz a seguinte frase, de forma simpática: "A companhia aérea lamenta informar que as vossas malas, por motivos de logistica alheios à nossa responsabilidade, ficaram retidas em Calcutá. Tem uma máquina ali ao fundo do corredor de onde podem retirar um papel para reclamação da bagagem. Muito Obrigado". Ao que nós pensamos: "... puta!".
Aquele Abraço...®