Chico espertismo
Joao @ quarta-feira, junho 21, 2006
Hoje ia eu a entrar numa loja e vejo uma familia dentro do dito estabelecimento comercial a experimentar bonés seguido do comentário (num sotaque de la de xima do nourte) " EEEENAAA PARECES UM BOINA VEEERDEEE".
Era uma família de portugueses.
É certo e sabido que quando estamos no estrangeiro acabamos sempre por encontrar uma familia de portugueses só que há que opte pelo: " AHHH TAMBÉM SAO PORTUGUESES" ( sim, porque mesmo que estejamos na Burkina Faso e escutemos a nossa língua mae pode sempre ser alguém que esteve numa escola de idiomas e seja extraordinariamente dotado para a lusofonia) e abraçamos, damos pulinhos de contentamento e choramos a nossa pátria que está lá tao longe; ou nao nao dizemos nada e passamos por mais um, espanhol neste caso, e evitamos ter que partilhar a nossa vida com umas pessoas que simplesmente falam a mesma língua que nós.
Eu optei por nao dizer nada, e ainda bem, porque enquanto vasculhava t-shirts a preços acessíveis observei como os tipos que experimentavam bonés dentro da loja se deslocavam à porta para mostrar ao resto do cla o chapéu que tencionavam levar sem pagar. Até que lá apanharam a empregada distraída e conseguiram o que queriam.
É triste estar fora de casa à meses para entrar numa loja e ver alguém do nosso país ,com o rei na barriga, que tem dinheiro para ir ao estrangeiro mas nao pode pagar 20 euros por um boné.
Dizem que quanto mais viajamos e quanto melhor conhecemos outras culturas mais somos conscientes da nossa nacionalidade ( coisas boas e más).
Quase em tempo de férias parece que já há um cheirinho a casa.
Era uma família de portugueses.
É certo e sabido que quando estamos no estrangeiro acabamos sempre por encontrar uma familia de portugueses só que há que opte pelo: " AHHH TAMBÉM SAO PORTUGUESES" ( sim, porque mesmo que estejamos na Burkina Faso e escutemos a nossa língua mae pode sempre ser alguém que esteve numa escola de idiomas e seja extraordinariamente dotado para a lusofonia) e abraçamos, damos pulinhos de contentamento e choramos a nossa pátria que está lá tao longe; ou nao nao dizemos nada e passamos por mais um, espanhol neste caso, e evitamos ter que partilhar a nossa vida com umas pessoas que simplesmente falam a mesma língua que nós.
Eu optei por nao dizer nada, e ainda bem, porque enquanto vasculhava t-shirts a preços acessíveis observei como os tipos que experimentavam bonés dentro da loja se deslocavam à porta para mostrar ao resto do cla o chapéu que tencionavam levar sem pagar. Até que lá apanharam a empregada distraída e conseguiram o que queriam.
É triste estar fora de casa à meses para entrar numa loja e ver alguém do nosso país ,com o rei na barriga, que tem dinheiro para ir ao estrangeiro mas nao pode pagar 20 euros por um boné.
Dizem que quanto mais viajamos e quanto melhor conhecemos outras culturas mais somos conscientes da nossa nacionalidade ( coisas boas e más).
Quase em tempo de férias parece que já há um cheirinho a casa.