Parado na Ponte
Aquele Que Bloga @ segunda-feira, agosto 01, 2005
Faz parte do nosso crescimento o dia em que começamos a achar que, lá por estarmos a conduzir, não quer dizer que estar numa fila de trânsito enorme seja divertido. Eu, simplesmente, há pouco tempo é que me comecei a importar de estar em filas de trânsito desde que não tivesse com pressa. Ouço música, paro e arranco o carro, olho em pormenor as pessoas dos veículos vizinhos, etc. Calhou-me a mim e a mais uns milhares de portugueses apanhar os danos colaterais de um "toquezinho" entre dois carros no final do tabuleiro da Ponte Vasco da Gama, que levou a que os milhares que os antecediam perdessem a paciência e que o país perdesse um milhões de contos (isso é outro ponto: Qual será o prejuízo que custará ao país, um ligeiro toque entre dois carros na Segunda Circular às 8:30 da matina? Se formos a ver bem são milhares de pessoas que não chegam ao trabalho a horas, milhares de crianças que perdem importantes minutos de aula, dezenas de lojas que não podem abrir, serviços interrompidos, etc. O caos, para no fim reparar-se que afinal o toque não fez nem mossa...). Enfim, já vagueie o pensamento o suficiente. O relevante é que estava eu em pleno tabuleiro, quando, assim como não quer a coisa, me invade as fossas nasais um cheiro.. Ui! O que me inquietou, pois o cheiro era tal que aquilo não era humano. Nem o ounao tinha potencial para transmitir cheiro de um carro para outro, por isso vejam bem o intenso. Até que caio em mim e penso "Ahhh! A maldita feijoada gigante do Fairy...".
Mas depois aquilo começou a andar e a viagem até correu bem...
Aquele Abraço...®
Mas depois aquilo começou a andar e a viagem até correu bem...
Aquele Abraço...®