Encher Chouriços

Enquanto meu cão cheira minuciosamente as proximidades do EcoPonto com tal de verter os produtos da sua excreção renal, um homem que ia vazar o lixo dá início a este diálogo eeeespetacular.

Sr X- Então, que tal?
Eu - Ehh cá vamos! ( Ponto número 1: Não conheço o Sr. Mas pode ser sempre um conhecido dos nossos pais e fica bem o cumprimento).

Sr X- Então e ontem, como é que foi?
Eu - Ehh, nem bom nem mau.

Sr X- Então mas foi lá? Matou alguma coisa?
Eu- Fui fui! Mas não matei nada. ( Ponto número 2: Era segunda-feira, pelo que deduzi que o homem seria caçador e me estaria a confundir com o meu irmão. Mas vai-se a ver... e não vale a pena acabar com a ilusão das pessoas!)

Sr X- Ehh, eu acabei por não ir.
Eu - Pois, eu também não demorei muito tempo, foi só mais para ver como é que aquilo estava. Agora com o frio e a chuva de manhã não apetece sair de casa. E sem cão de caça não é a mesma coisa.

Sr X- Bom...Até logo.
Eu - Até logo.






Ora, isto remete-me para uma outra conversa do mesmo género, há uns anos, mas com uma pessoa conhecida:

(Antes de mais, para quem não saiba, eu e o Tripa estudamos no mesmo sítio)

Conhecido - Atão tudo bem?
Eu - Tudo.

Conhecido - Atão e os exames que tal, dá para entrares?
Eu - Epá em princípio sim.

Conhecido - Epá parabéns!
Eu - Obrigado.

A isto segue-se uma conversa sobre as qualidades e defeitos dos espanhóis e dissertações sobre a vida universitária.

Conhecido - Então e o Ounao, também entrou?

(Neste momento o meu cérebro transforma-se numa máquina precisa que avalia o trabalho de explicar a um futuro colega que a convicção que tem há uns anos de pensar que eu sou o Tripa Não Está Certa, ou responder que Sim. No fundo não estou a dizer nenhuma mentira)

Eu - Entrou entrou.
Conhecido - Fixe!