Ratinhos de Ouro
Aquele Que Bloga @ terça-feira, maio 29, 2007
Este texto vai dirigido para quem me conhece e saberá ver para além da lamechice pegada que vou escrever.
Há cerca de 4 anos, juntei-me a uma equipa de futebol que, na altura, já levava 1 ano de existência. O nome dela, Ratinhos Cegos (este nome tira toda a seriedade ao texto, eu sei). Tenho uma grande razão para dedicar, a uma vulgar equipa de futebol de 5, um texto neste blog, e a razão é que me orgulho muito de fazer parte dela. Este orgulho, obviamente, não pode ser compreendido por quem não esteve presente.
Quando entrei, ainda éramos uns miudinhos que se tinham conhecido há pouco tempo mas que começaram a entender-se bem dentro das 4 linhas e chegamos longe. O ano passado, inclusive, chegamos onde só uma equipa por ano chegar e ganhamos ainda um outro troféu, hoje extinto. Hoje, já um grupo de amigos, perdemos um jogo numa fase eliminatória e pela primeira vez os Ratinhos sentem ondas de despedida. A malta começa a trabalhar, ir para o estrangeiro ou deixa de encontrar tempo para se dedicar à equipa, e perdem-se as forças para continuar.
A particularidade incomodativa é o facto de vários elementos não terem nada em comum entre eles, senão a equipa, o que implica uma menor probabilidade de se voltar a verem, e dói despedir-me destes companheiros.
Este texto serve apenas para me revoltar contra as despedidas. Estas são inevitáveis, no sentido em que a vida é composta de ciclos que, quando acabam, implicam que nos vamos ter de despedir de pessoas, locais, actividades. Eu não sou nostálgico, nem tenho idade para ser, mas a verdade é que já faltou mais, por exemplo, para acabar a faculdade, outro ciclo. Mais tarde outras etapas virão e terminarão. Sim, estou a sofrer por antecipação, mas não deixa de ser verdade que a faculdade é dos melhores momentos de uma pessoa, e o facto de aproximar-se o seu fim deixa-me profundamente em baixo, tal como o dizer adeus à minha equipa.
Pronto, assim sendo, já tenho razões suficientes para hoje ir apanhar uma bubedeira.
Abraço do Ratinho#1
Há cerca de 4 anos, juntei-me a uma equipa de futebol que, na altura, já levava 1 ano de existência. O nome dela, Ratinhos Cegos (este nome tira toda a seriedade ao texto, eu sei). Tenho uma grande razão para dedicar, a uma vulgar equipa de futebol de 5, um texto neste blog, e a razão é que me orgulho muito de fazer parte dela. Este orgulho, obviamente, não pode ser compreendido por quem não esteve presente.
Quando entrei, ainda éramos uns miudinhos que se tinham conhecido há pouco tempo mas que começaram a entender-se bem dentro das 4 linhas e chegamos longe. O ano passado, inclusive, chegamos onde só uma equipa por ano chegar e ganhamos ainda um outro troféu, hoje extinto. Hoje, já um grupo de amigos, perdemos um jogo numa fase eliminatória e pela primeira vez os Ratinhos sentem ondas de despedida. A malta começa a trabalhar, ir para o estrangeiro ou deixa de encontrar tempo para se dedicar à equipa, e perdem-se as forças para continuar.
A particularidade incomodativa é o facto de vários elementos não terem nada em comum entre eles, senão a equipa, o que implica uma menor probabilidade de se voltar a verem, e dói despedir-me destes companheiros.
Este texto serve apenas para me revoltar contra as despedidas. Estas são inevitáveis, no sentido em que a vida é composta de ciclos que, quando acabam, implicam que nos vamos ter de despedir de pessoas, locais, actividades. Eu não sou nostálgico, nem tenho idade para ser, mas a verdade é que já faltou mais, por exemplo, para acabar a faculdade, outro ciclo. Mais tarde outras etapas virão e terminarão. Sim, estou a sofrer por antecipação, mas não deixa de ser verdade que a faculdade é dos melhores momentos de uma pessoa, e o facto de aproximar-se o seu fim deixa-me profundamente em baixo, tal como o dizer adeus à minha equipa.
Pronto, assim sendo, já tenho razões suficientes para hoje ir apanhar uma bubedeira.
Abraço do Ratinho#1