Estou me cagando para...
Joao @ quarta-feira, fevereiro 11, 2004
Caros bloguistas, venho falar-vos de uma tribo em franca expansão. Esta tribo abarca vários tipos de pessoas e não exclui os seus membros por desrespeitarem indumentárias predefinidas, ou léxicos com um forte recurso aos “x’s”. Não. No caso de alguém querer pertencer a esta tribo basta ser UMA GRANDESSÍSSIMA BESTA, UM PERFEITO ANORMAL, falo-vos dos apologistas da filosofia do “Estou me cagando para…”.
Não há dia em que não me cruze com uma besta qualquer, e até podería “engolir alguns sapos” em prol de uma convivência pacífica com as demais pessoas, sem que isso perturba-se o meu quotidiano, mas os amantes desta nova teoria estão por toda a parte, e desmintam-me os senhores bloguistas que migraram para os grandes centros urbanos se não dão de caras com estes espécimes nesse meio mais populoso do que o meu.
Ocupam três lugares num parque de estacionamento, deitam fora lixo pelas janelas dos seus autos, gritam ao telemóvel no meio do cinema, fumam onde não devem, fazem “peixeiradas” brutais nos sítios onde se quer sossego, passam a frente na bicha, bombardeiam-nos com um hálito derrubante e não ocasional, o cheiro a sovaco de cinco dias nos transportes públicos, um par de tossidelas e espirros direitinhos a nós, deixam nas casas de banho de acesso reservado um rasto de merda e pingas de mijo só porque não lhes apetece limpar, cagam os puxadores das portas de propósito, esvaziam os pneus do carro, partem os retrovisores do carro só por partir, mascam a pastilha com a boca ao lado, abrindo-a de tal forma que conseguimos ver o ânus e produzindo um ruído que faz lembrar o relógio na barriga do crocodilo que comeu a mão ao capitão gancho, só que este relógio não atemoriza, mas da vontade de partir à martelada. Enfim podia estar aqui o resto da noite a dar exemplos de atitudes que IRRIIITAAAM (umas que irritam a todos, outras que vão contra os hábitos de alguém em particular, mas que devemos respeitar) e que atentam contra a normal convivência das pessoas em sociedade.
Quem é que daqui nunca foi ao cinema e não ficou com vontade de dar uma cotovelada no nariz do tipo que está ao lado, ou de pisar a cabeça ao cão que a vizinha autoriza a cagar mesmo na frente da nossa porta, ou de mandar a empregada de um estabelecimento qualquer meter a revista Maria no cu e atender-nos de vez, de bater nuns americanos e ás vezes dar uma cabeçada na pessoa que nos pergunta se temos o cartão dominó.
A tolerância deve ser norma em qualquer sociedade mas já vai sendo hora de nos desatolarmos de tanta merda e “deitar cá para fora o sapo”.
No que respeita ao quotidiano dos restantes bloguistas não sei, mas é que o meu, está recheado de encontros com cagões e com os quais MURPHY será, muito provavelmente, conivente.
Não há dia em que não me cruze com uma besta qualquer, e até podería “engolir alguns sapos” em prol de uma convivência pacífica com as demais pessoas, sem que isso perturba-se o meu quotidiano, mas os amantes desta nova teoria estão por toda a parte, e desmintam-me os senhores bloguistas que migraram para os grandes centros urbanos se não dão de caras com estes espécimes nesse meio mais populoso do que o meu.
Ocupam três lugares num parque de estacionamento, deitam fora lixo pelas janelas dos seus autos, gritam ao telemóvel no meio do cinema, fumam onde não devem, fazem “peixeiradas” brutais nos sítios onde se quer sossego, passam a frente na bicha, bombardeiam-nos com um hálito derrubante e não ocasional, o cheiro a sovaco de cinco dias nos transportes públicos, um par de tossidelas e espirros direitinhos a nós, deixam nas casas de banho de acesso reservado um rasto de merda e pingas de mijo só porque não lhes apetece limpar, cagam os puxadores das portas de propósito, esvaziam os pneus do carro, partem os retrovisores do carro só por partir, mascam a pastilha com a boca ao lado, abrindo-a de tal forma que conseguimos ver o ânus e produzindo um ruído que faz lembrar o relógio na barriga do crocodilo que comeu a mão ao capitão gancho, só que este relógio não atemoriza, mas da vontade de partir à martelada. Enfim podia estar aqui o resto da noite a dar exemplos de atitudes que IRRIIITAAAM (umas que irritam a todos, outras que vão contra os hábitos de alguém em particular, mas que devemos respeitar) e que atentam contra a normal convivência das pessoas em sociedade.
Quem é que daqui nunca foi ao cinema e não ficou com vontade de dar uma cotovelada no nariz do tipo que está ao lado, ou de pisar a cabeça ao cão que a vizinha autoriza a cagar mesmo na frente da nossa porta, ou de mandar a empregada de um estabelecimento qualquer meter a revista Maria no cu e atender-nos de vez, de bater nuns americanos e ás vezes dar uma cabeçada na pessoa que nos pergunta se temos o cartão dominó.
A tolerância deve ser norma em qualquer sociedade mas já vai sendo hora de nos desatolarmos de tanta merda e “deitar cá para fora o sapo”.
No que respeita ao quotidiano dos restantes bloguistas não sei, mas é que o meu, está recheado de encontros com cagões e com os quais MURPHY será, muito provavelmente, conivente.