<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d5973339\x26blogName\x3dAquele+Blog...\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://aqueleblog.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://aqueleblog.blogspot.com/\x26vt\x3d1950131614479094864', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe", messageHandlersFilter: gapi.iframes.CROSS_ORIGIN_IFRAMES_FILTER, messageHandlers: { 'blogger-ping': function() {} } }); } }); </script>

A Gorda Feia

Aquele Que Bloga @ domingo, outubro 10, 2004

Acho que os rapazes vão-se identificar com esta situação, que sucedia com mais regularidade aquando da nossa adolescência:
Imaginemos que estamos num Bar/Disco/Rua/.../ e de repente, surge espontaneamente um grupo de raparigas, raparigas estas muito atractivas (Ora, entra aqui o estereotipo do grupo de gajas boas, constituído por 3 raparigas com mini-saia e um apêndice, é sobre este apêndice que este texto fala). O que é que sucede? O cérebro dos rapazes presentes reage e o conjunto de reacções químicas e eléctricas que ocorrem nestes desencadeia a acção de "apreciar" as benditas moçoilas. Mas há algo que não bate bem… Os sentidos dos rapazes entram numa retórica desenfreada até que este repara que existe mais alguém no grupo, algo que apela à estabilidade hormonal – A Gorda Feia. Não há hipótese: “Qualquer grupo de gajas boas tem uma amiga gorda ou feia”. É ponto assente. Está estudado, provado e escrito.
Inevitavelmente, um outro estereotipo desabrocha na cena – A Gorda Feia. Utilidades? Bastantes. É quem conduz, é quem pega nos casacos, é a porta-voz do grupo e é a única que olha e socializa com os rapazes mortais. Quantas vezes não te aconteceu, caro rapaz, estares a apreciar um grupo de raparigas e quando tudo estava a correr bem, surgem dois olhos que fixando-te, olhos estes acompanhados por um conjunto de formas corporais dignas de qualquer obra de Picasso? A Gorda Feia é utilizada pelas amigas como meio de “quebrar de gelo” quando se verifica uma certa tensão sexual com alguém. É sempre A Gorda Feia que vem dizer “Ah, tá ali uma amiga minha que te quer conhecer…”. Mas o que é que as outras estariam a pensar? Desta situação conclui-se o seguinte acerca das gajas boas:
- Atendendo à maneira como abordaram o sujeito (utilizando um Mercúrio, mensageiro divinal, que pesa mais de 100Kg), não devem ser as pessoas mais interessantes.
- Se pensaram que A Gorda Feia é uma boa medida de persuasão, então deviam comer, porque provavelmente padecem de falta de glicose no cérebro das dietas que fazem para ficar cada vez mais escanzeladas.
Ou seja, é altura de se mudar de estratégia. Mas mesmo que mudem de estratégia, continua-se a verificar um elevado grau de mediocridade, digamos. A Gorda Feia ainda faz com que as restantes se sintam bem, porque, de facto, elas não são assim tão boas e precisam de um bode expiatório para aumentar o seu ego. Além disso, como disse anteriormente, a probabilidade das “gajas boas” terem um Q.I. abaixo da média é elevadíssimo atendendo ao comportamento desta tribo, e quem surge para pensar por elas, quem? A Gorda Feia. De facto é esta o único ser humano, dos observados aqui, a ter algum nível intelectual. Repare-se ainda que, se há alguém no grupo a ser gozado … é A Gorda Feia (o bode expiatório do costume).
O engraçado é que não são só as “gajas boas” que tiram partido da situação. A Gorda Feia sente-se vanguardista por andar com as “gajas boas” e consegue ter valores positivos de ego enquanto está com as suas “amigas”.
Por isso verifica-se uma simbiose perfeita entre estas duas espécies, que de há muitos anos para cá, vêm a coexistir de forma pouco harmoniosa.


Comentários (10)